19 junho 2006

Demolição - Lidia Machado responde

Demolição Armazém – Arrendatária responde ao Presidente

Na sequencia do esclarecimento cuja publicação foi exigida pelo sr. presidente da câmara na passada edição de Maio do jornal “o sambrasense”, Lídia Machado a arrendatária do armazém vem agora esclarecer o seguinte:

1. Mesmo que o espaço onde estava situado o armazém pertencesse à câmara municipal, os bens que lá dentro se encontravam nunca lhe pertenceram. Assim no momento em que tiveram conhecimento da existência de tais bens deviam ter parada a demolição por estarem a actuar ilegitimamente contra a propriedade de outrem.

2. Quando somos proprietários de um espaço, como a câmara afirma serem relação ao armazém, e temos conhecimento que esse espaço está a ser utilizado “ilegitimamente” por alguém, recorremos aos tribunais e não a máquinas retroescavadoras.

3. Se o armazém onde estavam os meus bens lhes pertencesse, não faz sentido a câmara ter solicitado à minha senhoria autorização para demolição. Assim como parece estranho a senhoria ter informado a câmara que a autorização que deu se referia à ruína n.18 e não ao armazém n.16 (de que sou arrendatária desde 1 de Setembro de 1968) pedindo ainda na mesma carta à câmara que levante o armazém e assuma as responsabilidades.

4. Para que não fiquem duvidas em relação à legitimidade dos meus bens ali estarem, quero deixar claro que a ter havido alteração do proprietário do armazém de que sou arrendatária, de tal facto não me deram conhecimento, tendo eu sempre cumprido o estipulado no contrato, nomeadamente o pagamento das rendas.

5. Quero ainda deixar claro que considero ser eu a principal lesada, se não a única em todo este processo e que pretendo apenas estar como estava no dia 7 de Março de 2006, com um armazém e as minhas coisas.

Assina: Lídia Machado
Arrendatária do armazém sito na Rua Serpa Pinto n.16.


Continuamos a afirmar que António Eusébio e a Câmara Municipal estão a esconder algo aos são-brasenses... O esclarecimento agora feito pela arrendária do armazém dá a conhecer a existência de correspondencia trocada entre a senhoria e a câmara municipal, na qual a senhoria exige o levantamento do armazém (n.16 da Rua Serpa Pinto) atribuindo a responsabilidade da demolição "ilicita" à câmara municipal. Também confirma a autorização dada pela senhoria para a demolição da ruina (n.18). O esclarecimento vem também desmentir algumas das atribuladas e confusas declarações do sr. presidente, que desde o inicio deste processo não tem sabido como explicar a demolição do armazém. tendo começado por atribuir a culpa a um lapso, mais tarde explicou que tinha autorização da senhoria (que verificamos agora ser mentira) e por ultimo garantindo que o armazém estava situado em terrenos da câmara não necessitando por isso autorização de ninguém para proceder à sua demolição. Enfim, os tribunais seram certamente o melhor local para julgar o que tem sido feito e dito por António Eusébio e a Câmara Municipal. Vamos aguardar pelas cenas dos próximos capítulos...

7 comentários:

GTL disse...

cada vez gosto mais do que leio, e agora pergunto, o que é que a C.M. vai fazer? Indemnizar os lesados? Ou vai continuar a não assumir as responsabilidades?

E ainda dizem que vivemos num Estado de Direto, só me parece que vai mais torto que direito.

MDB

Anónimo disse...

o que vai acontecer???
nada, absolutamente nada!

quando os tribunais resolverem isto,
a camara (leia-se nós) paga as indeminizações,
a culpa não é de ninguém, apenas aconteceu,
o eusébio já não estará por s.brás,
E a malta já não se lembra do que aconteceu.

entretanto,
o pedro terá que arranjar outro armazém,
o outro pedro constroi o predio,
a senhoria ganha um apartamento e uma loja,
a camara pelo alvara ganha outra loja,
todos ficam contentes.

é assim que vai acontecer,
a malta cá estará para confirmar!
he he he he

-->judas<--

Anónimo disse...

ESTE JUDAS É LIXADO... É SO MÁS LINGUAS EH!EH!EH!
ENTÃO QUANDO FOI DO DINHEIRO ROUBADO NÃO FORAM ENCONTRADOS OS RESPONSAVEIS NÃO PAGARAM PELO QUE FIZERAM E NÃO DEVOLVERAM O DINHEIRO A CAMARA E O PREDIO CONSTRUIDO 12 METROS NA VIA PUBLICA JA NÃO FOI A BAIXO POR ORDEM DO TRIBUNAL...
SÃO CAPAZES DE DIZER QUE DEUS NAO É DEUS

ASS S.JOÃO
JUDAS ANDA BALHAR DEIXA LA ISSO

Anónimo disse...

A POESIA DO JUDAS RIMA COM VERDADE

Anónimo disse...

Isto é resultado de um óptimo mandato.. Continua assim, vais longe.. bem longe!

Anónimo disse...

Mais longe que tu de certeza...sabes là o que se passou ....

Anónimo disse...

Uai!?... parece que há alguém que sabe o que se passou!... conta aí! que eu ainda não entendi?!...

não contas?!... tou a ver... és como o eusébio, não?! sabes muito e não diz nada e quando abres a boca é só para se enterrar!

-->judas<--