27 abril 2008

Autarca do ano 2007

A ASORGAL elegeu o autarca da região que mais se destacou pelo trabalho desenvolvido.

A iniciativa partiu da Associação dos Órgãos de Comunicação Social do Algarve – ASORGAL e visa homenagear todos os que representam um suporte para a democracia e que permitem uma melhor qualidade de vida às pessoas.

O vencedor foi Seruca Emídio, presidente do município de Loulé, distinguido pelo trabalho desenvolvido à frente daquele concelho.

“Esta distinção é resultado de um trabalho colectivo e solidário de uma equipa coesa e sem uma organização bem estruturada, sem serviços capazmente dimensionados e colaboradores qualificados, qualquer autarca veria o seu desempenho diminuído e a sua prestação enfraquecida”, refere o edil louletano.

O segundo classificado foi José Apolinário (Faro) e em terceiro lugar ficou António Eusébio (São Brás de Alportel).

Isilda Gomes, Governadora Civil, realçou o facto de se homenagear “os dois pilares da Democracia e as grandes conquistas do 25 de Abril: o poder local e a comunicação social. Muito dos trabalhos dos políticos só é reconhecido porque existe comunicação social.”.

A eleição dos autarcas foi feita por um júri constituído por jornalistas, colaboradores, docentes, advogados e responsáveis por várias associações algarvias.

26 abril 2008

Câmara S.Brás a braços com a justiça

Queixa do Ministério Público no Tribunal administrativo
Tribunal contesta alvarás de construção

O Ministério Público (MP) propôs ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé uma acção administrativa contra a Câmara Municipal de São Brás de Alportel e contra os proprietários de seis moradias de uma urbanização na rua 5 de Outubro, no sítio da Campina.

Em causa estão várias ilegalidades cometidas pelo anterior executivo camarário, presidido por José de Sousa Pires, no licenciamento das moradias, pelo que o MP pede a impugnação desse acto administrativo. Caso o tribunal aceite os argumentos do MP, os alvarás de construção e de utilização serão anulados e as partes excedentes das moradias terão de ser demolidas.

OMP terá detectado, entre outras ilegalidades, casas geminadas construídas individualmente, terraços transformados em quartos, telheiros cobertos e, em especial, construção de áreas muito superiores ao previsto pelo alvará de loteamento.

Num dos lotes, por exemplo, que tinha como limite máximo de construção a área total de 156 m2, foi aprovada a construção de duzentos metros quadrados.

António Eusébio, presidente da Câmara de São Brás de Alportel, confirmou ao CM a notificação do Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, "que está a ser estudada pelos serviços jurídicos da edilidade". O autarca reconhece que, durante o anterior executivo, "devido a informações técnicas favoráveis, houve casos de excesso de construção", cuja legalidade está agora ser posta em causa pelo MP.

Os proprietários, que preferem o silêncio nesta fase, "falam em direitos adquiridos", explicando que, quando adquiriram as moradias "foi garantido que cumpriam a lei".

DÚVIDAS

A presidência de José de Sousa Pires foi controversa, com alguns processos mais polémicos por resolver. A sua morte, em circunstâncias estranhas, avolumaram dúvidas.

OBRAS

O edifício Mouzinho construído com autorização do executivo de José Pires no perímetro projectado para uma rua está embargado há vários anos. Outro caso que o tribunal terá de decidir.

Teixeira Marques in Correio da Manhã

22 abril 2008

Pelcor nas Arábias

Princesa da Arábia Saudita

comprou peças de cortiça algarvia



Por: Cecilia Malheiro - Agência Lusa




Uma princesa da Arábia Saudita recebeu esta semana no seu palácio em Riade, capital daquele reino, 110 quilos de cortiça algarvia transformada em individuais para dar jantares aos convidados. Os "table-mate" exclusivos lançaram a empresa portuguesa no mundo árabe.



O museu da cortiça em Silves e um português a viver em Paris, que por coincidência é secretário pessoal da princesa Jawaher Abdulaziz, foram os principais aliados para que a marca portuguesa Pelcor inaugurasse a aventura da exportação para o Médio Oriente.


A história começou em 2007 quando a princesa Jawaher Abdulaziz, que "gosta muito de Portugal", esteve de visita à Fábrica do Inglês, em Silves, onde existe um museu da cortiça e onde estão expostos produtos Pelcor, marca que transforma a casca do sobreiro em acessórios de moda luxuosos que desfilam nas passerelles de Paris.


"Em Agosto passado recebemos a visita surpresa de uma assistente da princesa Jawaher na loja de São Brás de Alportel. Em Novembro, o secretário da princesa em Paris pediu-nos catálogos sobre as colecções da Pelcor e a partir daqui começou o negócio", recorda Sandra Correia, mentora da marca e filha do proprietário da empresa que também fabrica rolhas para os mais finos champanhes, licores e vinhos do mundo.


Fez-se um mostruário que seguiu para Riade e a encomenda da princesa chegou em Fevereiro: 1.500 "table-mates" (individuais) feitos em pele de cortiça impermeável, com funcho e salpicos de dourado a imitar ouro.


Em Março, artesãos portugueses já confeccionavam as mil e quinhentas peças, exclusivas, para o Reino da Arábia Saudita.


Esta semana os individuais foram armazenados em cinco caixas, com medidas especiais, e partiram de São Brás com destino a Riade, contou Sandra Correia, a senhora da cortiça, que não se cansa de repetir à Lusa que "cork is fashion" (a cortiça está na moda).


Os 1.500 "table-mates", ou seja individuais para colocar nas mesas e colocar por cima os pratos e talheres, são o início da aventura no Médio Oriente, mas depois de conquistar os mercados europeus e até o americano, e depois de se lançar na alta-costura a desfilar junto a criadores de moda internacionais no Prêt-à-Porter, em Paris, a marca Pelcor tem a ambição de vencer o mercado da Arábia Saudita e Emirados Árabes.


Com um volume de negócios em ascensão, onde em 2007 superou o meio milhão de euros em 2006, a "senhora da cortiça" espera que em 2008 aumente um terço da exportação, e a aposta é no mercado do Médio Oriente.


A marca Pelcor já se está a preparar, inclusivamente, para participar em Fevereiro de 2009 na feira "Expo Riva Garda", no Dubai (Emirados Árabes) com a gama "footwear" (calçado) e acessórios de moda.


Em Março de 2009 acessórios de moda e brindes de cortiça regressam ao Dubai para apresentar a cortiça da Pelcor na maior feira de acessórios de moda daquele país, a Motexha.


Malas executivas, carteiras de homem e de mulher ou bonés específicos para os jogadores de golfe e corridas de cavalos (dois desportos muito praticados nos Emirados Árabes) são alguns dos acessórios que a Pelcor vai levar ao Médio Oriente.


O toque aveludado, a impermeabilidade e o facto de ser um produto ecológico são as principais características das peças feitas em cortiça que podem ir desde a carteira de negócios a mochilas em pvc com pedaços de casca de sobreiro injectado, até a elegantes chapéus-de-chuva resistentes à água e luxuosos pufes para tornar a sala mais "cosy".


Sandra Correia revelou à Agência Lusa que a novidade para a estação deste Verão são as sandálias em cortiça desenhadas pela consagrada estilista portuguesa Ana Salazar.


É uma espécie de conto das mil e uma noites a tornar-se realidade para uma pequena empresa portuguesa que se abriu ao mundo árabe através da mais fina pele da cortiça.

21 abril 2008

Mercado Municipal

Apresentação da Obra de Requalificação e Modernização

O Mercado Municipal celebrou no dia 20 de Abril, o seu 40.º aniversário. Quarenta anos de vida de um edifício que desempenha um papel muito importante na dinâmica económica do município e que ocupa um lugar muito especial na memória são-brasense.


Quatro décadas depois da sua construção, o Mercado Municipal precisa de responder a uma nova realidade e de estar adaptado às actuais necessidades do mercado. Com este objectivo, a Câmara Municipal concebeu um projecto de requalificação e modernização do Mercado Municipal, para remodelar este equipamento, dar melhores condições a vendedores e consumidores e contribuir para a revitalização do comércio local, de importância vital para o desenvolvimento económico do município.
Ao celebrar esta data importante e num momento em que a Câmara Municipal pretende dar início à execução desta obra, a Autarquia promove uma Sessão de Apresentação da Obra de Requalificação e Modernização do Mercado Municipal, no próximo dia 24 de Abril, pelas 16h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal.

19 abril 2008

Dias de Abril para celebrar a Liberdade



O município de São Brás de Alportel comemora o 34º aniversário da Revolução dos Cravos com um conjunto de actividades destinadas a relembrar a conquista da Liberdade em Portugal, em 25 de Abril de 1974.


Neste âmbito, o programa comemorativo “Dias de Abril” integra várias actividades e iniciativas, nomeadamente encontros convívio, palestras e sessões de contos que pretendem trazer ao presente as histórias do passado, para fazer de todos os dias, Dias de Abril.



O Festival de Narração Oral “Contos da Liberdade” volta a marcar presença em São Brás de Alportel, com três dias dedicados à reflexão sobre a Revolução do 25 de Abril, bem como ao significado que a palavra liberdade assume nos dias de hoje. A 6ª edição deste Festival de Contos dá a conhecer um vasto reportório de contos, narrados por contadores algarvios e espanhóis que levam um pouco por todo a região o poder da palavra, como forma viva de intervenção. A Palavra, que é instrumento de liberdade e de partilha ganha neste festival uma dimensão mais ampla, como veículo de educação e transmissão de valores de cidadania, defesa do ambiente, respeito pela diferença intercultural e espírito critico em relação ao mundo que nos rodeia.


Uma iniciativa da ARCA – Associação Recreativa e Cultural do Algarve -, que conta com o apoio da Câmara Municipal de São Brás de Alportel que trouxe à Biblioteca Municipal sessões de contos nos dias 16, 18 e 19 de Abril.


Neste âmbito, no passado dia 16, pelas 11h00, Francisco Brazão deu voz ao “Galo Inácio”, um conto de expressão musical que levou as crianças a descobrir a música, ao mesmo tempo que partilharam a sua capacidade de fruição musical.


No dia 19, Luís Ene apresentou a “Oficina de MicroContos sobre a Liberdade”, uma sessão que pretende utilizar técnicas de escrita criativa e interagir com os participantes na criação de novos contos. Esta oficina convidou pais e filhos a brincarem em conjunto com as palavras e a reflectirem sobre a liberdade, dando origem a pequenos contos, de forma a poderem ser apelidados de microcontos.




Na manhã de dia 25 de Abril, São Brás de Alportel acorda aos sons da Liberdade pela Banda Filarmónica de São Brás de Alportel que acompanha a Cerimónia de Hastear da Bandeira, pelas 10h00, junto ao edifício Paços do Município.


Após este momento solene, segue-se o tradicional convívio do Grupo Desportivo e Cultural de Machados que festeja o aniversário da Revolução de 25 de Abril com mais uma edição do tradicional jogo de futebol entre solteiros e casados, a que se segue o almoço convívio, pelas 13h00, na sede do grupo.



O momento mais aguardado das comemorações tem lugar, pelas 16h00, no Museu do Trajo de São Brás de Alportel, com uma sessão que abre as portas da história com poemas, músicas e contos sobre a revolução de 1974.


A palestra “A Revolução dos Cravos de 1974” dá a conhecer histórias reais, contadas em alemão e português, no sentido de envolver cidadãos de várias nacionalidades, em torno desta revolução que marcou o início de uma nova era em Portugal. Trata-se de uma iniciativa do grupo de Amigos do Museu, em colaboração com a Câmara Municipal de São Brás de Alportel que conta com a apresentação de músicas e poemas de liberdade pelos Grupos “Veredas da Memória” e “Searas do Monte” e a participação especial de Maria Belchior.

18 abril 2008

Acidente na Cabeça do Velho

Madeireiro sofre ferimentos graves em acidente

Máquina onde trabalhava resvalou e caiu mais de cem metros


No passado dia 4 de Abril, Um homem de 29 anos ficou gravemente ferido, depois de sofrer um acidente de trabalho, enquanto recolhia madeira na zona da Cabeça do Velho, a norte de Alportel, ontem de manhã. A máquina de arrasto onde o indivíduo trabalhava resvalou no terreno e acabou por cair, às cambalhotas, levando tudo à frente, até se imobilizar, mais de cem metros a baixo, no leito de um antigo ribeiro.




A vítima conseguiu saltar a meio da queda mas acabou por sofrer "fractura da bacia e dos membros inferiores e uma ferida na cabeça", disse ao jornal Correio da Manhã fonte do INEM. Foi transportado para o Hospital Central de Faro (HCF) onde deu entrada no Bloco Operatório para ser submetido a várias operações cirúrgicas.



Ao local, de difícil acesso, onde se consegue aceder, apenas, por uma estrada de terra batida, chegaram primeiro os Bombeiros de São Brás de Alportel, com uma ambulância e um carro de apoio. Cerca de uma hora depois chegou a Viatura Médica de Emergência Rápida (VMER) de Faro – na altura do acidente estava numa outra ocorrência, explicou a citada fonte do INEM.



A retirada da vítima do local, bem como o transporte até ao HCF acabaram por ser bastante demorados – mais de uma hora e meia – devido ao terreno acidentado. No local um indivíduo que se assumiu como filho do proprietário da empresa para a qual a vítima trabalhava recusou prestar declarações.

17 abril 2008

Rali de Portugal 2008

Prova passa no Concelho de São Brás de alportel


O espectáculo foi bonito, mas para já, não será repetido! A super-especial do Vodafone Rali de Portugal não irá realizar-se no Estádio do Algarve, mas sim num pequeno troço de asfalto, com aproximadamente dois quilómetros de extensão, que será desenhado junto ao Largo de São Francisco, na zona central de Faro, perto da partida simbólica do rali, a partir das 18 horas de quinta-feira, 8 de Maio.


Para além desta alteração, o programa deste ano contempla, como se sabe, apenas duas etapas, na sexta e sábado.




No primeiro dia, os concorrentes irão realizar uma dupla passagem pelas especiais de Loulé, Vascão e S. Brás de Alportel, enquanto a segunda etapa, agendada para sábado, se prevê a realização de mais seis especiais, respectivamente em Santana da Serra, Ourique e Almodôvar, quase todas em novas versões, embora aproveitando grande parte do percurso utilizado no ano passado. JLA

16 abril 2008

Orçamento Participativo (OP) é caso de sucesso em São Brás



O Município de São Brás de Alportel foi o primeiro no Algarve a implementar o Orçamento Participativo (OP), uma experiência que se tem revelado positiva.


A elaboração do Orçamento para 2007 foi a primeira a contar com a participação dos munícipes sambrasenses, uma experiência que se repetiu no orçamento de 2008 e, ao que tudo indica, voltará a ser aplicada no de 2009.



“Mais perto da população conseguimos decidir melhor”, afirmou António Eusébio, presidente do Município de São Brás de Alportel, durante a formação regional sobre Orçamento Participativo (OP), hoje, em Faro, a primeira de um conjunto de quatro acções no país (ver aqui).


Com um Orçamento global de 14 milhões e meio de euros, São Brás de Alportel leva a discussão no OP a verba correspondente a despesas de capital, ou seja, a parte correspondente ao investimento do município.


“Os 14 milhões e meio de euros que temos no orçamento também incluem lá, não só as receitas próprias do município, mas toda a capitalização de obras financiadas com fundos comunitários ou com candidaturas que nos podem trazer dinheiro. Efectivamente, nós só temos à volta de 7 milhões e meio de euros, o resto é capitalização”, explica o autarca.


O que significa que em Outubro/Novembro, quando é iniciada a discussão do Orçamento, ainda não há certeza se os fundos comunitários vão ser atribuídos ou não.


Como funciona o OP?


O processo do OP faz parte do projecto São Brás Solidário e apenas tem carácter consultivo, as propostas apresentadas são analisadas e podem vir a ser aplicadas ou não.


A discussão do Orçamento é feita através de reuniões públicas e inquéritos à população, que apresenta sugestões para aplicação da verba.


Participam nas reuniões todos os cidadãos, nacionais e estrangeiros, maiores de 16 anos. Cada pessoa pode intervir em nome individual e pode assistir a todas as sessões, independentemente do local de residência.


A gestão das reuniões, feita por um moderador independente, constituiu uma grande vantagem na exposição concisa e clara das sugestões de cada participante.


“Estamos ali para trabalhar em conjunto, para ouvir as opiniões e tentar integrá-las ou não, justificando 'o porquê' abertamente às pessoas”, explica António Eusébio que afasta a hipótese de transformar as sessões em campanhas políticas.


No segundo ano de OP foram introduzidas sessões dirigidas as jovens, experiência que o autarca classifica de “muito positiva”.


“Os miúdos nas escolas adaptam-se perfeitamente, dão a sua opinião, têm alguns constrangimentos porque inicialmente, se não lhes explicarmos muito bem o que é isto começam por pensar na sua escola na sua rua e só depois ao nível global do concelho, mas é um exercício muito bom”, diz satisfeito.


Organizar a intervenção do município


O OP constitui um instrumento de planeamento e de controlo da execução do plano de acção do município.


“Obriga-nos a ter um planeamento mais exaustivo do que estávamos habituados”, explica o presidente da autarquia que dá como exemplo a questão de ser reservada uma verba destinada à manutenção dos caminhos do concelho.


Antes apenas se sabia que existia uma verba e depois decidia-se onde aplicar, com o OP o processo de seleccionar os caminhos exactos onde vai ser realizada a obra é feito com maior antecedência.


Fomentar a proximidade com a população


António Eusébio salienta a importância deste trabalho por permitir uma maior aproximação dos eleitores, que passam a ver os autarcas como técnicos e não simplesmente como políticos.


“Numa reunião se vamos lá falar tecnicamente do que é que fazemos as pessoas vê-nos como presidentes de Câmara. Acaba por ser um parecer da pessoa dos objectivos que quer para aquele concelho, independentemente da qual seja a cor política daquele presidente de Câmara”, salienta António Eusébio como uma grande vantagem do OP, além de permitir uma maior transparência da gestão autárquica.


“Ouvimos mais as pessoas e temos mais conhecimento da realidade de cada sítio”, acrescenta.


Outra vantagem é o facto dos técnicos e directores de serviço da autarquia terem conhecimento antecipado do que se pretende fazer no futuro, podendo preparar questões como concursos públicos com mais tempo, na prática existe uma melhoria da comunicação interna do município.


População cada vez mais participativa


Com duas experiência de OP e uma terceira a caminho, a autarquia de São Brás de Alportel faz um balanço positivo, tendo-se verificado um aumento da participação da população no processo de decisão, ao mesmo tempo que se conhecem melhor as áreas de intervenção específicas da autarquia.


No campo das dificuldades de implementação do processo o destaque vai para os recursos humanos e técnicos limitados e limitações financeiras para responder às propostas apresentadas.


A influência do OP em ano de eleições


“Para o ano temos jackpot, temos três em um, isto é um problema! Eleições europeias legislativas e autárquicas e se calhar em simultâneo, eu realmente tenho de pensar nisso, como é que vai ser o plano de actuação para 2009”, diz António Eusébio entre risos quando questionado sobre como irá fazer a gestão do processo em ano de eleições.


“Quando fazemos um orçamento participativo (pelo menos no nosso caso não o fizemos) não estávamos a pensar no calendário eleitoral. Estamos a pensar no que é que temos e no que é que podemos fazer. Vamos efectuando trabalho ao longo de todo o ano e quando chega o ano de eleições é mais um ano”, conclui.


Na formação regional sobre Orçamento Participativo (OP), hoje, em Faro, foi ainda apresentado o caso de Vila Real de Santo António e as perspectivas de Silves nesta área.


Refira-se que, no Algarve, São Brás de Alportel, Vila Real de Santo António e Faro são os únicos municípios que já implementaram o OP. O autarca de Faro, cuja presença estava prevista, não compareceu à sessão. Inês Correia - in "Observatório do Algarve"

15 abril 2008

Jogos tradicionais

Reunidos em livro na Internet

O Livro “Brincar com Tradição – Jogos Tradicionais para Crianças”, da autoria de Patrícia Pereira, encontra-se disponível para download no sítio do município de São Brás de Alportel na Internet.

Composto por 62 diferentes jogos tradicionais portugueses, o livro foi elaborado no âmbito do projecto de estágio profissional de Educação Física e Desporto de Patrícia Pereira, na Câmara Municipal de S. Brás de Alportel.

14 abril 2008

Internet gratuita

À margem do Dia Mundial da Juventude, a Câmara de São Brás de Alportel inaugurou um Espaço Internet e apresentou o novo Programa «O nosso encontro no espaço».

Pretende-se que o novo espaço seja um ponto de acesso gratuito à Internet e de formação para todas as idades e níveis de conhecimentos sobre as tecnologias de informação e comunicação, contando, para isso, com 14 computadores e a possibilidade de imprimir os documentos.

«A população sénior constitui mesmo um dos público-alvo deste espaço, onde os mais idosos poderão também atrever-se a descobrir as novas tecnologias da informação e da comunicação», afirma, no portal municipal, o presidente da autarquia, António Eusébio.

O Espaço Internet vai ainda integrar, numa segunda fase, a Loja da Juventude, um novo serviço de apoio aos jovens, que contará com um conjunto de valências, em áreas como a saúde, a educação e a formação.

Este projecto foi co-financiado pelo FEDER, através do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento, resultado de uma candidatura que a autarquia apresentou no início de 2006, num investimento que ultrapassa os cem mil euros.

Paralelamente, foi apresentado «O nosso encontro no espaço», que congregará um conjunto de acções e actividades, com a colaboração da Fundação para a Divulgação das Tecnologias da Informação (FDTI), no âmbito da estratégia de promoção do acesso às novas TIC e de combate à info-exclusão.

12 abril 2008

São Brás recusa-se a ser dormitório de Faro


São Brás de Alportel não quer ser um dormitório de Faro e quer criar emprego para os seus munícipes. Para isso, vai apostar na criação de um parque empresarial e industrial, uma medida que vai ao encontro da política que já vem sendo seguida de criar condições favoráveis para a fixação de empresas neste concelho algarvio.

in: "Barlavento- online" texto:Hugo Rodrigues; Foto: Carlos Sousa

O presidente da autarquia sambrasense António Eusébio foi o convidado da semana passada do programa CRIA FM, realizado em parceria pelo «barlavento» e pela Rádio Universitária do Algarve. Como explicou então o autarca, São Brás pretende criar «uma área empresarial, comercial e de serviços». «A maior parte das pessoas não imagina, mas hoje em dia, uma empresa que precise de 20 mil metros quadrados, cerca de dois hectares, é muito complicado. Há poucas áreas onde se pode ter essa localização e os terrenos são muito caros», disse António Eusébio. A criação desta zona vai ser consagrada num Plano de Pormenor, a ser aprovado «dentro de quatro ou cinco meses».Ao mesmo tempo, a autarquia sambrasense tem implementado uma política de atracção de negócios para o concelho. «Baixámos as taxas para as novas empresas que se quisessem fixar no concelho em 75 por cento, já há dois ou três anos. Também não temos derrama. Se olharmos às contas deste ano, começa a ser notória a preferência de algumas empresas por São Brás de Alportel», contou o autarca.Ainda no que toca a taxas, também se perspectiva haver diminuições nas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). «A redução desta taxa é um dos grandes objectivos que temos. Tem vindo a ser atrasada porque não sabíamos bem quais seriam as repercussões da nova lei na economia local. Estou convencido que, durante o próximo ano, será possível reduzir as taxas de IMI, tanto para os prédios novos, como para os mais antigos, mas também para os rústicos», anunciou.Por ser pequeno e pouco populoso, São Brás de Alportel é dos concelhos que menos dinheiro recebe do Orçamento de Estado. Ainda assim, são muitas as obras que têm sido executadas naquele concelho serrano e muitas outras estão em cursos ou para começar.Como explicou António Eusébio, aquilo que parece quase um milagre da «multiplicação dos pães», não passa de gestão autárquica cuidada e planificada. «É preciso um grande planeamento. Temos de ter o projecto executado na altura certa, para nos podermos candidatar a determinado fundo assim que seja possível, e conseguir conjugar este trabalho com as necessidades do município», contou. Algo que «não é fácil e é trabalhoso». «No 3º Quadro Comunitário de Apoio, esgotámos todos os fundos ao nosso alcance», frisou. No que toca às obras propriamente ditas, o executivo liderado por António Eusébio contou, nos últimos anos, com a ajuda da população do concelho. O município lançou os Orçamentos Participativos e já fez algumas obras sugeridas por munícipes. Mas, mais do que isso, conseguiu «democratizar» as escolhas estratégicas que são feitas para o concelho. «O Orçamento Participativo dá a responsabilidade a quem faz a contraproposta de pensar: retiro este investimento para fazer aquele. Deixa de haver o comentário depreciativo do não se faz isto ou aquilo para se começar a pensar não se faz isto para fazer aquilo», resumiu.Uma medida que tem tido bons resultados e que, garantiu António Eusébio, «facilita o trabalho do executivo».

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Estamos cada vez, mais perto de si...!

O Sbras.Blog está ainda mais perto de si e de todos os internautas, pois integra o directório de blogues regionais do do “Observatório do Algarve”.

A interligação entre Blogues e os Jornais já se tornou habitual assim como, as ligações mútuas entre os principais Blogues regionais; Recentemente surgiu uma listagem (Directório) Regional de Blogues que pode ser consultada aqui!

Cadastro e emparcelamento da Serra do Caldeirão


Por: Macário Correia, Presidente da Câmara de Tavira
Crónica de Opinião no JN

As zonas montanhosas do Interior e do Sul do nosso país são, de um modo geral, secas, pobres com parcelas muito fragmentadas e sem cadastro em boa parte do território. Com estas condições torna-se difícil gerar rendimentos que permitam uma gestão equilibrada destes espaços, fixando jovens e criando empregos.

O mesmo território, com o mesmo clima e os mesmos proprietários, mas com outras condições normativas (cadastro e estrutura fundiária) poderia proporcionar níveis de rendimento completamente diferentes.

Aos donos das terras pode-se, e deve-se, exigir que as tratem, que as plantem e que as limpem. Mas, não se lhes pode exigir que sejam eles a fazer os levantamentos e actualizações do cadastro rústico, nem a fazerem sozinhos o emparcelamento de tantas migalhas, com a carga fiscal e registral que importaria em valores superiores ao da própria terra.

Por isso, é missão do Estado promover e manter a caracterização física do território e fomentar a agregação das courelas, por vezes centenas do mesmo titular.

Isto tem que ser feito. No entanto, boa parte dos responsáveis políticos não compreendem o alcance estrutural do problema, por isso não se envolvem na solução.

Os menos conhecedores do assunto, incluindo titulares de vários governos, estão convencidos que já criaram os mecanismos suficientes para a resolução destes estrangulamentos. Referem, em especial que Legislaram para a criação das ZIF's (Zonas de Intervenção Florestal); em mais de 40 anos só se emparcelaram pequenas áreas; estabeleceram incentivos à actualização nominal dos registos dos terrenos florestais; o cadastro nas áreas das ZIF's será, a seu tempo, realizado;

Estes argumentos não respondem ao que é preciso realmente fazer. Em nosso entender, o Estado deverá quanto antes promover à regularização do cadastro de vastas áreas do território. Temos concelhos onde falta fazer muito (Loulé, S. Brás de Alportel, Tavira, entre outros).

E deve ter a coragem de simplificar a legislação do emparcelamento, enquanto coloca no terreno (junto de autarquias e dos agricultores) técnicos agrícolas e florestais, para se resolver uma questão estruturante - a dimensão rentável das explorações agrícolas e florestais.

Não havendo a coragem para atacar o problema, se se deixar passar mais uma geração, vamos assistir ao quase total abandono das serras e, especialmente no Algarve, Alentejo e Beira Interior.

Que Deus ilumine os nossos governantes!


08 abril 2008

Primavera Jovem 2008

São Brás de Alportel organiza mais uma Primavera Jovem que decorre desde Abril até Junho deste ano. O programa 2008 convida todos os jovens de qualquer idade e promete música, dança, cinema, stand up comedy, desporto e aventura, workshops, ateliês e animação.

Em toda a programação é de destacar a Taça de Portugal em Ciclismo Feminino, bem como, as noites de dança, com tango e dança contemporânea, nos dias 18 e 26 de Abril e a estreia nacional do filme «THE F1RST», no dia 30. O concerto com Pedro Khima abre o mês de Maio, no dia 2. No final deste mês, 31 de Maio, o espectáculo de Stand Up Comedy «One Man», com Francisco Menezes, sobe ao palco.

De referir é ainda o ciclo de ateliês «Tardes com História», nos sábados do mês de Abril e a segunda edição do ciclo de workshops «Tardes com Arte», nas tardes de sábado, durante todo o mês de Maio. A 3ª edição do festival gímnico «São Brás Gym», a noite de teatro e música, com a «Lição de Offenbach», a 8 de Junho, uma divertida corrida em carrinhos de rolamentos, no dia 21 e um espectáculo assinado pela Escola de Dança Municipal «Soirée de Dança», no mesmo sábado, 21, são outras das iniciativas previstas para esta Primavera Jovem 2008.

Estas e outras iniciativas estão agendadas, pelo que para mais informações os interessados podem e devem solicitá-las pelo telefone 289 840 003 ou pelo e-mail juventude@cm-sbras.pt . A Primavera Jovem 2008, é uma iniciativa da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, que conta com a colaboração das associações locais e o apoio das entidades do município.

CS / RS

06 abril 2008

Taça de Portugal Elites Femininas

Catarina Anastácio vence em Alportel

Catarina Anastácio (CC Spol Caixa Nova/CPT Alfena) é a primeira líder da Taça de Portugal de Elites Femininas, disputada a primeira prova do troféu, em São Brás de Alportel. A jovem natural de Tomar, campeã nacional júnior (prova em linha e contra-relógio), impôs-se com curta vantagem na chegada em plena Avenida da Liberdade sobre a sua colega de equipa Ester Alves, segunda classificada.

No terceiro posto de uma corrida de 55 quilómetros - um circuito de 11 quilómetros a cumprir em cinco ocasiões - concluiu Irina Coelho (Freebike/BCS). A média horária da vencedora cifrou-se nos 32.945 km/h. A primeira vitória de Catarina Anastácio, promovida este ano ao escalão principal, deu-se a expensas de Ester Alves, vencedora da prova de abertura, em Rio de Mouro.

Nos juniores femininos, a vitória coube a Sandra Pinto (CC Spol Caixa Nova/CPT Alfena), diante de Jessica Sanchez, da mesma equipa, e Andreia Lopes (GD Mato Cherinhos/Caixissol) numa corrida bem disputada e na qual a média horária verificada pouco ficou a dever à categoria superior: 32.572 km/h.

Por fim, nos cadetes femininos, Ana Silva (Silva&Vinha/Adrap) subiu ao pódio como vencedora.

A segunda prova da Taça de Portugal Femininos está marcada para 27 de Abril, na região de Setúbal.

Calendário da Taça de Portugal Femininos

Data - Organizador

27.04 - Associação de Ciclismo de Setúbal

11.05 - Associação de Ciclismo do Minho

22.06 - Associação de Ciclismo de Lisboa