Nova revista bimestral tem rigor académico, mas pretende ser acessível a quase todos os públicos. Número zero já circula.
Não acaba de chegar às bancas porque é gratuito, mas já circula pelo Algarve o novo magazine de reportagem e pesquisa histórica.
O número zero da «al Gharb» data de Setembro e a distribuição é apoiada pelo Instituto Português da Juventude e pela direcção regional de Educação do Algarve, embora só agora o título tenha conquistado o passa palavra entre os entusiastas da reportagem.
A revista é dirigida por Carlos Campaniço, especialista em Cultura Árabe e Islâmica, que assina o texto de abertura dedicado ao castelo de Silves.
Essa é, aliás, a linha editorial da revista, cujos conteúdos remetem sempre para a região do Algarve e estão a cargo de estudiosos, académicos e profissionais da imagem.
No número zero da publicação encontram-se participações do antigo comissário da Faro Capital Nacional da Cultura António Rosa Mendes, que assume também a coordenação do conselho editorial da publicação.
Com forte aposta na fotografia, a «al Gharb» trouxe para o número inaugural artigos sobre o património natural do Algarve, onde não faltam destaques à Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, à praia do Barril ou à serra de Tavira.
No «menu» de artigos encontra-se ainda um extenso texto dedicado à história do Sanatório de São Brás de Alportel, havendo também espaço para uma investigação sobre a arquitectura tradicional da região e os morabitos islâmicos.
Segundo o director da «al Gharb», a revista pretende mostrar o património cultural, histórico-antropológico e natural do Algarve e ambiciona «a excelência» nos conteúdos visuais.
«Não querendo ser uma revista com uma linguagem demasiado científica ou académica, pretendemo-la acessível a todo o cidadão interessado ou aos jovens em formação», diz Carlos Campaniço.
O número zero da revista tem uma tiragem de 1000 exemplares e conta o timbre da Gente Singular Editora, sedeada em Olhão.
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