06 setembro 2007

Socos e insultos no polidesportivo

Vigilante assistido no hospital

O vigilante do polidesportivo municipal de São Brás de Alportel foi agredido, anteontem, às 18h30, tendo sido conduzido, numa ambulância, ao Centro de Saúde local e, posteriormente, ao Hospital de Faro.

Júlio Viegas afirma ter sido agredido com um pau que lhe causou ferimentos num braço e nas costas.

A mulher do presumível agressor, que não se quis identificar, garantiu ao CM, que o vigilante, primeiramente, agrediu o filho, pelo que “o marido deu-lhe dois estalos, bem merecidos”.

O vigilante, Júlio Viegas, de 63 anos, funcionário da Câmara há 32 anos, sofreu ferimentos num braço e na barriga, causados pela agressão com um pau, mas não necessitou de internamento hospitalar.

“Os rapazes estavam a jogar futebol e a bola foi para o telhado dos balneários do polidesportivo”, conta Júlio Viegas, ao CM, que garante “ter mandado o miúdo descer por estar em local perigoso e proibido”.

Júlio Viegas diz que o rapaz não lhe obedeceu, gozando inclusivamente com a situação, pelo que “quando desceu do telhado, agarrei--o e sacudi-o pelos ombros”, diz o vigilante, que garante “não ter agredido o menor”.

O jovem, a chorar, foi a casa queixar-se à mãe, que diz ter sido depois injuriada pelo vigilante, que “parecia estar alcoolizado”.

Pouco depois chegava o pai da criança, “ que sem nada dizer agrediu-me com um pau e com a mão em cutelo, causando-me vários hematomas”, diz Júlio Viegas, que acusa-o ainda ter agredido um jovem que o tentou socorrer.

Câmara vai investigar o caso

Vítor Guerreiro, vereador com o pelouro do desporto da Câmara de São Brás de Alportel, garantiu ao CM, “ir ouvir o funcionário camarário e os pais do menor para poder apurar o que, efectivamente, se passou”. O autarca lembra que o polidesportivo municipal, é frequentado, diariamente, por centenas de jovens, “pelo que é imperioso saber se o funcionário actuou dentro das normas vigentes”. Vítor Guerreiro não quis adiantar conclusões, antes do inquérito que vai mandar instaurar, mas considera “inconcebível”, que tenha havido qualquer agressão ao menor. A GNR de São Brás de Alportel não tinha ainda ontem recebido qualquer queixa de ambos os envolvidos no incidente.

Teixeira Marques, in Correio da Manhã

7 comentários:

Anónimo disse...

os putos são parvos, os funcionários da câmara são ignorantes e os encarregados de educação são estupidos, enfim..

Anónimo disse...

isto só visto. os putos é que não respeitam ninguém, põem-se com respostas para se armarem em espertinhos com as pessoas mais velhas a quem devem respeito, desobedecendo e pondo em perigo as suas próprias vidas e o trabalho dos responsáveis. O Sr. Júlio agiu bem em repreender o miúdo. Eu não estava lá, só apareci por volta das 18h40 pois iria ter treino de futebol tal como outros colegas meus que presenciaram a discussão e dizem não ter havido agressão alguma por parte do Sr. Júlio ao miúdo.

Anónimo disse...

parece-me que independentemente do Sr. Júlio ter usado ou não de alguma agressão verbal ou fisica, os pais do miudo teriam que confrontar a criança com o que realmente aconteceu e falar com o adulto vigilante.o miudo nem por sombras tem razão no sentido que os atletas devem obediencia ao vigilante -é para isso que ele lá está, para que nada aconteca aos atletas na ausencia dos pais--e não tinha nada que ir buscar bolas por cima de telhados----será que em casa tambem trepa aos telhados??? e os pais deixam???não tomariam eles uma atitude para ele não subir ao telhado???e se o filho goza-se com eles gostavam??desde quando é que as crianças têm quereres e mandam nos adultos??? onde está a responsabilidade dos adultos e neste caso do 1º de Janeiro perente os pais dos atletas se algo acontecesse ás crianças??? devem sim chamar acriança conscencializa-la da irrepsonsabilidade da atitude pois já não é bébe,e que as suas atitudes já tem consequências. a vida é mesmo assim cá fazemos cá pagamos... e que não arrastem os outros ......

Anónimo disse...

e verdade o senhor julio e um bom profissional,agora vejam se o miudo tivese caido?era o senhor julio que nada tinha feito e ainda por cima a camara teria que pagar as devidas despesas.e presizo tomarem atitudes, e dar mais mando a quem lida com estes miudos mimados que em casa partem tudo e na rua teem que ser tratados como anjinhos.sera que o pai do miudo quando andou na escola nunca fez uma maldade?forca julio a razao esta do teu lado,so se a camara nao quizer.

Anónimo disse...

Não acho correcto a maneira como educam as crianças. Devem respeitar os adultos, quer eles sejam ou não os pais. Eu tenho dois filhos que felizmente nunca faltaram ao respeito a ninguém e se faltassem seriam repreendidos por mim. Nunca agrediria um funcionário nem da câmara nem da escola que está a cumprir as suas funções e muito bem.

Anónimo disse...

Hoje em dia a corrente dominante em termos de Pedagogia é que as crianças e adolescentes podem fazer o que quiserem, não têm deveres, apenas direitos e por isso é o que se vê....... e a culpa é da sociedade em geral a começar pelos pais e seguindo-se os professores, salvo raras e honrosas excepções.

Anónimo disse...

,nao acho correto comentar sem saber realmente o k se passou sem antes de ouvir a outra parte ,visto k o pai da criança agredida n e´ louco para chegar e agredir o funcionario sem este fazer nada.vi a noticia no (correio da manha )nao acreditei no k veio escrito porque para a criança subir no telhado do balneario tinha k ser com ajuda d escada ou 1 grua .sou pai tambem nao admitia k agredissem omeu filho,entrega os teus filho na mao deste sr.