Não são comuns na região, mas já se encontram nestas paragens desde a década de
Introduzidos na Herdade da Parra – usado como um refúgio –, em Silves, para dar uma dinâmica diferente à serra, o ‘cervus elaphus linnaeus’ (nome científico para veado), encontra-se no Algarve desde 1980, onde apesar de não ser o seu o habitat natural, já se sentem em casa.
Hoje em dia é uma raridade ter esta população cá em baixo”, começa por afirmar Carina Marques ao Observatório do Algarve, bióloga da associação Viva Serra, adiantando que costumam viver em territórios com mais matagal e temperaturas mais baixas, mas “acostumaram-se a esta zona”, afiança.
Os incêndios vieram encurtar os seus espaços, dizimando o matagal que eles necessitam para se refugiar e alimentar, mas em contrapartida, foi a razão para os animais se expandirem pelas serras algarvias, já que foram forçados a procurar zonas com uma florestação mais densa.
No Algarve, o maior foco populacional é em Silves, mas os veados já podem ser vistos nas serras de Monchique, Messines e São Brás de Alportel.
Apesar de não ser vista com muita regularidade pelos que passeiam nas serras, a espécie não está em vias de extinção. No entanto, não estão livres de perigo: “Graças à nova legislação, que proibe que sejam caçados, já existem cerca de 160 veados no Algarve, mas ainda continua a haver algum furtivismo”, alerta Carina Marques.
3 comentários:
cuidado com o nome veados no algarve pois os brasileiros que estao no algarve nao vao gostar muito dessa frase.
Falta aí é Veado à solta!
Como não há bela sem senão! O aumento dos Veados tem provocado a diminuição dos Mochos.
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