03 outubro 2007

Sites das Câmaras algarvias em alta

Várias autarquias algarvias estão no topo de um “ranking” elaborado pelo ISEG, que avalia parâmetros como a navegação e informação disponibilizada. Faro surge em segundo, entre 308 municípios.

Apenas o concelho de Pombal ultrapassou Faro, no que toca à “maturidade” dos sites de Internet, a nível nacional, de acordo com um estudo elaborado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), que avaliou 308 sites autárquicos.

O ranking associado à maturidade dos serviços de informação das autarquias baseia-se em cinco critérios fundamentais: a presença na Internet, a informação sobre o concelho, a navegação, a informação sobre os eleitos, informação Municipal e a abertura ao munícipe.


Em 308 municipios
São Brás surpreende com o

14.º lugar da maturidade
8.º na Informação Municipal
e 2.º lugar na Navegação


Segundo o estudo, desenvolvido por Luís Vieira, as autarquias algarvias tiveram a maior subida a nível nacional na maturidade dos sites, com uma melhoria de 40 por cento, em que para além do segundo lugar obtido por Faro aparecem também Vila Real de Santo António, na quarta posição, e São Brás de Alportel em décimo quarto.

Olhando para a navegação, mais uma boa surpresa: São Brás aparece no segundo posto, no meio dos 308, Olhão fica em nono e Faro no décimo lugar.

No que respeita a informação sobre eleitos, Vila Real de Santo António aparece em sexto, à frente de concelhos como Lisboa, Porto e Almada.

Faro lidera em termos de informação municipal, São Brás aparece em oitavo lugar nesta categoria.

Como câmaras mais avançadas em termos de abertura ao munícipe, aparece Vila Real de Santo António, em segundo lugar, e Faro, na quarta posição.

A nível nacional, entre 2006 e 2007 aumentou o número de autarquias que dispõem de sites na Internet, sendo que apenas 3 por cento ainda não disponibilizam este tipo de acesso a informação e serviços.

O estudo refere ainda que neste período o acesso online a processos teve um crescimento assinalável (159,5%), movimento que foi acompanhado do desenvolvimento da utilização de Certificado Digital o qual, apesar de tudo, não é encontrado em mais de 5% das páginas das autarquias.

Só uma em cada cinco autarquias utiliza a página da Internet para apresentar o Orçamento, o plano a médio prazo e prestar contas, e por outro lado quatro em cada cinco não respondem aos e-mails disponibilizados aos utentes.

Como curiosidade, o estudo refere que a atenção ao social e ao ambiente, nos sites autárquicos, é fraca ou muito fraca.

O estudo refere ainda que o distrito de Faro, com destaque para os concelhos de Monchique e São Brás de Alportel, foi o que registou maior número de subidas nos diferentes critérios que definem o ranking (156) devidas em grande parte a novas páginas efectivamente activas.

Refira-se finalmente que o estudo aponta a “possível existência de um processo suportado a nível distrital ou de região digital”, para a obtenção dos bons resultados do distrito de Faro, no ranking nacional.

Mário Lino – in Observatório do Algarve

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