24 outubro 2007

Análise à qualidade da água - 2006

Relatório IRAR atribui a S. Brás de Alportel
Os piores resultados do Algarve.

Os resultados das análises à qualidade da água pioraram em 2006. Se em 2005, 97,5 % das análises aos parâmetros de qualidade analisados pelo Instituto Regulador de Água e Resíduos (IRAR) cumpriam os valores exigidos, no ano passado a média baixou para 97,2%. O que, explicou ontem o IRAR, não significa que a qualidade da água tenha diminuído. A percepção da realidade é que é agora maior do que no passado.

"As novas análises que agora se fazem, e que antes não se faziam, tendem a baixar a média da qualidade", explicou ontem Jaime Melo Baptista, presidente do IRAR, em conferência de imprensa. A contribuir para esta contabilização estão análises de algumas entidades gestoras do interior norte do País com problemas graves que não estavam a ser sujeitas a monitorização no passado e que apresentaram agora os seus maus resultados. Mas, no geral, hoje é possível ter uma visão mais realista da situação, que espelha as assimetrias regionais do desenvolvimento do País.

São também as zonas rurais mais remotas do interior que carecem de recursos financeiros para fazer os investimentos estruturais que permitirão melhorar o abastecimento de água à população. Como, por exemplo, procurar fontes alternativas de captação de água ou melhorar as suas formas de tratamento. Além disso, acrescentou o responsável do IRAR, nos concelhos do interior escasseiam também os recursos humanos técnicos qualificados e até a sensibilidade para o problema da qualidade da água.

Mesmo havendo mais análises aos parâmetros com resultados negativos, o IRAR garante que não está em causa a saúde pública, sublinhando que no ano passado as autoridades de saúde não alertaram para qualquer risco. Além disso, uma análise com mau resultado não significa necessariamente má qualidade da água distribuída à população. Um terço das inconformidades prendem-se com o nível do PH, do qual não decorre risco grave para a saúde, garantem os responsáveis do IRAR. No entanto, os valores legais são para cumprir, sublinham.

Outro problema de incumprimento está relacionado com os parâmetros microbiológicos e com os valores que advêm da má desinfecção da água. Mas como a partir de Janeiro a desinfecção vai ser um processo obrigatório, o problema tenderá a diminuir, acredita o IRAR.

O aumento das análises feitas à água e a realização de mais inspecções às empresas e laboratórios, levam o IRAR a concluir que "a qualidade da água para consumo humano continua a melhorar consistentemente e que a grande maioria da população dispõe de serviços de abastecimento de boa qualidade".

As infracções mais detectadas nas inspecções são a falta de comunicação ao IRAR e à população por parte das entidades gestoras dos incumprimentos registados nas análises. Esta comunicação deve ser feita através de editais e de relatórios ao IRAR.


...Não obstante a promoção da qualidade ambiental do município ser um dos principais objectivos do plano de acção do executivo são-brasense liderado por António Eusébio, de realçar pela negativa neste relatório, está o facto de o concelho de S. Brás de Alportel apresentar os piores resultados da Região. O destaque no mapa apresentado pela IRAR é evidente!...

7 comentários:

Anónimo disse...

Água pura faz mal à saúde!
Os São-Brasenses de gema não bebem água nem tomam banho. Isso é para os estrangeiros, lisboetas e outros maricas...
Além disso o que não mata engorda, e basta ir à vila para ver e cheirar a beleza do povo de São Brás. Nos dias de calor o cheiro já chega a Estoi!

Anónimo disse...

Estou realmente confuso com esta notícia...
Há dois anos que as fontes naturais e fontanários da Câmara, ao norte deste concelho estão sinalizadas com a informação de água impropria para consumo. em alguns lugares da serra a população abastecesse (???) de água proiveniente de um carro tanque dos bombeiros.
Não sei quantos meses se passam entre cada renovação da água e que qualidade terá....
Dois anos!!
Parece que a água está contaminada com uma bactéria vinda da "merda" dos animais. Mas se cada vez há menos animais. Já nem galinhas hà.
Não será da merda de gente despejada às toneladas na lixeira a norte do Concelho??
Onde andam os nossos ecologistas?

Anónimo disse...

PIDAC !!! PORREIRO PÀ !!!
MAS NÒS NÂO PRECISAMOS AGUARDAMOS SERENAMENTE ...

Anónimo disse...

AVISO

ESTA CÂMARA ESTA IMPRÓPRIA PARA CONSUMO!

RECOMENDA-SE FERVER O EXECUTIVO EM LUME BRANDO, ANTES DE SEREM USADOS NAS NECESSIDADES BÁSICAS.

Anónimo disse...

É O QUE DÁ MISTURAR ÁGUA DOS FUROS COM ÁGUA DA BARRAGEM!

Anónimo disse...

Para quando a contratação ou consultoria de um técnico competente nesta área????
DEIXE A cÂMARA DE contratar mais arqueólogos, geógrafos, licenciados em línguas e literaturas modernas, etc. e arranjem técnico capazes para resolverem os problemas que incumbem a uma autarquia.
E até há técnicos na própria vila....basta procurá-los......

Anónimo disse...

Caro anónimo que quer um técnico competente:

quando se trabalha para uma autarquia, o fundamental para se manter o emprego não é a competência mas a obediência! Assim que alguém quiser ser um bom profissional CONTRA as indicações técnico-políticas do vereador ou do presidente ou do assessor do PS, vai imediatamente para a rua ou demite-se rapidamente.
O problema não está portanto na contratação de técnicos mas na vigarice dos responsáveis pelo sistema de bastecimento de água, os mesmos que andam há anos a construir casas com os esgotos abertos nas ribeiras!
Não percebo a sua irritação contra os arqueólogos e os geógrafos. Os primeiros são a protecção do NOSSO património histórico contra os selvagens e os ignorantes. De facto, mesmo em São Brás já há gente acima do nivel dos animais, que se interroga sobre o passado e sobre o futuro.
Quanto aos geógrafos, se não fossem eles andávamos todos à cegas, a beber água do esgoto, a construir em leitos de cheia ou a viver debaixo de linhas de alta-tensão.
Quanto a existirem licenciados em linguistica na autarquia, também me parece bem. Tem de haver alguém que saiba ler e escrever em condições, que corriga os erros e as burrices dos pobres políticos e técnicos que, infelizmente, ainda pertencem às tristes gerações de analfabetos, ou quase.