A jovem Sara Filipe, de 21 anos, natural de São Brás de Alportel, tem um sonho na vida: ser esteticista. Em Novembro de 2005, inscreveu-se, com três amigas, num curso de estética e cosmética, na Algarbel, sucursal em Quarteira, da Dourocabe.
“Entreguei logo 666 euros de inscrição e uma prestação, estive ano e meio a assistir às aulas de outro curso e nunca tive aulas práticas”, queixa-se Sara Filipe. E nunca viu o início do seu próprio curso. “Em Abril deste ano, já éramos dez formandas, pelo que resolvemos desistir e pedir a restituição do dinheiro”, resume.
Após muita insistência a Dourocabe formalizou um acordo, mas “nunca cumpriram os prazos dos pagamentos”, garante Sara, que se queixa de ter ficado “sem o curso e sem dinheiro” e de ter gasto “muito em telefonemas e deslocações”. Patrícia Miguel, que entregou 3000 euros – metade do custo do curso – e Patrícia Anjos, que entregou 6000 euros, são duas alunas que também esperam da restituição da totalidade das verbas.
Dália Miranda, da Dourocabe, disse ao Correio da Manhã que o curso durou cerca de cinco meses e que foram as formandas a abandoná-lo “invocando vários pretextos”. Quanto à devolução das verbas, a responsável afirma que, de um total de 13 000 euros, já foram devolvidos 9000 e a empresa “está a fazer um esforço para cumprir o acordado”.
1 comentário:
desde ja afirmo estar a acontecer o mesmo comigo mas na escola de lisboa situada na graca inscrevi-me lá em outobro de 2010 para fazer um curso de oficial directo onde paguei 1980 euros e ainda estou á espera vou ficar sem o dinheiro e sem a carteira
Enviar um comentário