21 outubro 2007

Limpeza de Ribeiras



Na sequência da Ligação de São Brás ao Sistema Multimunicipal de Saneamento, no dia 2 de Julho, momento que marcou o início da despoluição das ribeiras de Machados e Alportel, a Câmara Municipal avança para a execução de projectos de limpeza dos cursos de água, área vital na promoção da Qualidade Ambiental do Município.


Promoção da Qualidade Ambiental objectivo Principal do Executivo

Programa AGRIS financia técnicos para dar formação sobre limpezas.
Associações, empresas e particulares são os voluntários que efectuaram limpeza.




Após a despoluição dos cursos de água, com o encerramento das estações de tratamento de águas residuais, a autarquia pretende processo à sua limpeza, de forma a recuperar e a devolver às comunidades locais espaços de enorme beleza e riqueza ambiental. Após a sua limpeza e requalificação, estes espaços naturais podem constituir locais de lazer e convívio, pontos de interesse turístico, desempenhando também um importante papel ao nível da prevenção de fogos florestais. Sabemos que os cursos de água quando não se encontram limpos, armazenam enormes cargas florestais combustíveis, constituindo verdadeiros rastilhos para a propagação de incêndios.

Neste sentido, a Câmara Municipal promoveu de 9 a 13 de Outubro uma acção de formação e sensibilização, sob o tema “São Brás Verde – Limpeza de Ribeiras”, iniciativa aberta à comunidade: associações, empresas e população em geral.


A acção decorreu nos sítios de Hortas e Moinhos e Arimbo, nas ribeiras de Machados e Alportel, respectivamente; e contou com a participação de grupos formados por funcionários da autarquia, associações e empresas nos dias 9, 10, 11 e 12, sendo o último dia aberto ao público em geral. No sábado, dia 13, a acção contou com a participação do Grupo de Escuteiros de S. Brás de Alportel, em formação.

Todas as intervenções no terreno tiveram o acompanhamento de especialistas na área florestal, mediante o apoio da empresa GEOTERRA, que prestaram esclarecimentos e informações sobre o material de protecção adequado à limpeza (nomeadamente capacetes com auriculares e viseira, luvas, caneleiras e botas), os correctos procedimentos para a remoção de espécies prejudiciais ao desenvolvimento da flora natural, e os cuidados a ter, de modo a proteger as espécies de relevante interesse ecológico, como o freixo, a atabua e o loendro.

Ao fim de 5 dias de intervenção, foi possível limpar uma área de cerca de 10.000 m2.

A iniciativa contou com financiamento comunitário, mediante o Programa AGRIS e integra o plano de acção proposto pelo Plano Municipal de Defesa da Floresta, para a prevenção de fogos florestais.

2 comentários:

Anónimo disse...

uma boa medida!!!!

um técnico credenciado, que os há na vila......basta procurá-lo......

Anónimo disse...

eu tenho uma para limpar no arimbo aceito voluntarios para trabalhar e para comer.