24 maio 2007

Deficientes motores na Via Algarviana


Pessoas portadoras de deficiências motoras integram o público-alvo da via ecológica que vai atravessar o Algarve de uma ponta à outra.

A Almargem e a Associação Existir promovem, quinta-feira, uma actividade com deficientes motores num dos trilhos da futura Via Algarviana. O objectivo é dar a conhecer o projecto e o seu potencial uso por “públicos diferentes”.

A actividade inclui jogos, observação da natureza e um percurso naquele trilho ecológico. O início está previsto para as 11h00, com ponto de encontro junto à Igreja de Alte, no interior do concelho de Loulé.

A Via Algarviana integra aproximadamente 240 quilómetros de trilho pedestre de uma ponta à outra do Algarve. O percurso privilegia o interior da região, estendendo-se ao longo da serra e também algumas zonas de barrocal.

Com um orçamento de 390 mil euros, grande parte suportado por fundos comunitários, a Via Algarviana terá informações sobre o património histórico, fauna e flora, já que atravessará zonas de elevada beleza paisagística, algumas delas áreas protegidas, entre o Parque Natural do Sudoeste e Costa Vicentina e território integrado na Rede Natura 2000.

O traçado atravessará nove municípios algarvios: Alcoutim, Castro Marim, Tavira, São Brás de Alportel, Loulé, Silves, Monchique, Lagos e Vila do Bispo.

O projecto, que tem ainda como parceiro a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, fará parte de um itinerário europeu que liga Sampetersburgo, na Rússia, a Tarifa, em Espanha. Após a conclusão da via algarvia ficará ainda estabelecida a ligação entre de Norte a Sul do país, entre Caminha e o Cabo de São Vicente.


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