O Bloco de Esquerda do Algarve criticou, em comunicado, o PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central ) de 2007, considerando que este documento prevê um maior investimento no litoral-centro, em detrimento do interior da região.
Segundo o Bloco de Esquerda, «a proposta acentua o privilégio ao investimento no litoral-centro da região, que tem caracterizado sucessivos executivos e praticamente abandona o investimento no interior».O BE alerta para o facto dos quase 49 milhões de euros afectos a concelhos algarvios na proposta de PIDDAC, menos de 38 mil (0,6 por cento) serem destinados ao conjunto dos seis concelhos do interior (Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Monchique, S. Brás de Alportel e Vila do Bispo), que concentram 10 por cento da população do Algarve.
Paralelamente, os seis concelhos do litoral-centro (Albufeira, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé e Portimão), com 61 por cento da população da região, beneficiam de investimentos superiores a 40 milhões de euros (83 por cento do total).
Além do investimento assimétrico, o Algarve vai receber, em 2007, cerca de 105 milhões de euros (4,9 por cento do total nacional) quando, em 2005, recebeu mais de 260 milhões de euros (5,4 por cento do país).
«Este programa contraria todas as estratégias assumidas para o Algarve e compromete quaisquer projectos de desenvolvimento equilibrado do território que possam ser propostos, por exemplo através do novo PROT», conclui o Bloco de Esquerda.
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1 comentário:
Ái o bloco ái bloco?
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