Jovens Sem Fronteiras partem para a África ou América Latina e promovem Semanas Missionárias em Portugal, de Norte a Sul
'Estar perto dos que estão longe sem estar longe dos que estão perto' é um lema que os Jovens Sem Fronteiras (JSF) tentam tomar a sério. E é no Verão que esta frase se vive melhor, porque há um grupo que parte rumo a África ou América Latina e outros que dão corpo às Semanas Missionárias (de dez dias!) que se realizam em Portugal.
2007 não é excepção. Dezasseis JSF rumam em direcção ao Norte de Moçambique onde, durante todo o mês de Agosto, constroem uma 'Ponte' com as comunidades de Itoculo, Nacala e Nacuxa.
Em Portugal, são mais de cem os JSF que partem para seis destinos diferentes: na 2ª quinzena de Julho, S. Brás de Alportel, na serra algarvia, acolhe o primeiro grupo que se vai instalar na Santa Casa da Misericórdia para desenvolver um projecto nas áreas da pastoral, da animação dos idosos (no Lar e ao domicílio), do ATL com crianças e adolescentes, da animação cultural e dos direitos humanos.
O Alentejo profundo acolhe os dois grupos que se seguem. Assim, na primeira quinzena de Agosto, uma equipa missionária parte para S. Luzia e outra para Aljustrel, ambas na diocese de Beja.
O Norte vai tomar conta das outras três semanas de missão jovem. Penajóia, na Diocese de Lamego, será o 'quartel-general' do grupo que ali trabalhará de
A experiência longa neste tipo de missões em tempo de férias académicas e laborais ajuda a tirar duas grandes conclusões: os jovens que partem ficam mais ricos, dão um pouco de si, valorizam-se como agentes de pastoral, conhecem novas pessoas e realidades eclesiais e sociais, testam a sua capacidade de viver, rezar e trabalhar em comunidade, abrem perspectivas para empenhos mais radicais (podem candidatar-se a uma 'Ponte'); as comunidades que acolhem também saem beneficiadas com a alegria, o dinamismo e o testemunho de fé e dedicação destes jovens dispostos a dar o seu melhor durante dez dias das suas férias. Assim, quando todos ganham, nada há a recear.
Aumentam, de ano para ano, as candidaturas a estes projectos missionários. Há que ser exigente na sua preparação para que os objectivos sejam alcançados. Mas, verdade seja dita, no pino de Verão, levanta-se uma onda de missão jovem absolutamente imparável. É uma lufada de ar fresco para a Igreja... e toda a sociedade ganha. Há que apostar forte.
Tony Neves, Coordenador Nacional JSF
1 comentário:
Grande Semana Missionária. Sem dúvida um gesto de um pouco de solidariedade num mundo onde reina a individualidade.
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