29 dezembro 2006

Slow Cities

Inspirado no movimento "slow food" (comida lenta), o conceito "slow cities" nasceu há mais de uma década em Itália, onde conta já com 34 cidades aderen tes, e estendeu-se depois à Alemanha, Espanha e Croácia, disse à Lusa uma especialista do movimento, Ana Maria Albuquerque.

"É um movimento que pretende combater o estilo McDonalds, da comida rápida, mas num conceito mais alargado, que se estende a um estilo de vida na cidade", explicou.

As cidades aderentes, normalmente de média dimensão, usufruem de uma vida sem stress e pretendem aumentar os níveis de tranquilidade e qualidade de vida dos seus habitantes e visitantes, disse aquela especialista.

"Cada cidade procura as suas próprias maneiras de incrementar esse tipo de vida, pouco massificada", observou, exemplificando com casos práticos como o uso de energias renováveis, a utilização de bicicletas, ou uma forma original de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, que passe também pela imposição de um a taxa suplementar para quem fizer mais lixo.

O projecto envolve ainda a promoção do civismo dos habitantes daquelas cidades, com uma aula semanal de educação cívica.

O incentivo do artesanato e a promoção da gastronomia tradicional nos restaurantes são outros exemplos evocados por Ana Maria Albuquerque.

"Há cidades aderentes em que o conceito foi ao ponto de tentar convencer os habitantes a deixar as chaves na porta", exemplifica.

O conceito de "cidade lenta" passa muito pela gestão do trânsito, sustenta a especialista, que observa haver povoações "onde já nada há a fazer".

Não será o caso de Lagos, Silves e Tavira e São Brás de Alportel, que se candidataram ao estatuto de "slow cities" porque "era preciso começar por alguma ponta e o movimento de candidaturas achou que o Algarve era um bom começo", disse Ana Maria Albuquerque.

"Queremos estender isto a todo o País", garante, observando que um futuro certificado de qualidade baseado no modo de vida "slow" poderá trazer turistas às cidades.

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu sou a favor da "slow food" e da "slow way of living".....

Importemos aquilo que os estrangeiros têm de melhor do que nós......mas aquilo que eles têm pior do que nós deixem-nos ficar com isso.... é o caso da "fast food" que importámos dos EUA quando tínhamos cá aquela que é considerda a melhor dieta do MUndo: a dieta mediterrânica.
E não me refiro apenas à qualidade e sabor inexcedíveis; refiro-me também à sua qualidade intrínseca sob o ponto de vista nutricional e de saúde.
Devíamos era exportar a nossa dieta para o estrangeiro e não importar coisas piores do que as que temos tradicionalmente.

O Independente

Anónimo disse...

o independente atão tu nam vês que o zé povinho foi sempre fidalgo e fino ...o que esta sempre na moda é comprar produtos vindos do estrangeiro porque o produto nacional ta fora de moda...tavas à espera de quê a malta ja tava farta do frango assado agora ataca-se aos hamburgueres american style...tu até que tens razão...mas ja sabes como é a malta...


com espinhas

Anónimo disse...

s.bras aderiu À slow city e à slow food, movimento que pretende combater o estilo McDonalds!!! he! he! he!

Agora só falta deixarem construir um McDonalds em S. Brás, e já podemos promover a alimentação cuidada, não?!

Este presidente é muita esperto, adere a um monte de porcarias sem sentido nenhum, só para promover imagem!!!
O que S. Brás tinha falta era mesmo aderir a este conceito que nada tem a ver com S. Brás, que já por si é Slow em tudo, especialmente no pensamento!