16 abril 2007

Sambrasense agraciado por D. Duarte Nuno

Dr. Miguel Reis Cunha agraciado com Medalha de Mérito da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Advogado de profissão, Dr. Miguel Reis Cunha foi agraciado no passado dia 17 de Março pela Senhor D. Duarte Nuno e pela esposa, D.Isabel de Bragança com a medalha

de Mérito da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. A condecoração foi entregue na Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Lisboa e teve por motivo a participação daquele, na qualidade de membro da Comissão Executiva do Grupo Cívico “Algarve pela Vida”, na campanha do referendo pelo aborto do dia 11 de Fevereiro.

O agraciado, em declarações ao jornal "Noticias de S.Braz", referiu sentir-se muito lisonjeado, mas considera que a condecoração pertence, na realidade, a todos os homens e mulheres que, de forma desinteressada e ao longo de várias semanas, com muito sacrifício pessoal, familiar e profissional participaram activamente no Grupo Cívico“Algarve pela Vida”.

O mesmo aproveitou também a oportunidade para, no final da cerimónia, convidar o Senhor D. Duarte a visitar S.Brás de Alportel.”.

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Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa

Insígnia: placa irradiada sobre a qual estão apostas nove pequenas estrelas brancas, e , encimada por coroa real, estrela branca de nove pontas. Ao centro, medalhão redondo com as letras A e M entrelaçadas, em relevo, circundado por orla azul-ferrete com a legenda "PADROEIRA DO REINO". Fita e banda azul-claro, com orla branca.
Graus: cavaleiro, comendador e grã-cruz.

D. João VI, ao ser aclamado Soberano do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 6 de fevereiro de 1818, criou essa Ordem para perpetuar a data e homenagear Nossa Senhora da Conceição, Padroeira do Reino desde 1646. A sua regulamentação foi publicada em 10 de setembro de 1819. D. João tomou para si, e para os que sucedessem o trono, o título de Grão-Mestre, em igualdade de condições com as demais Ordens Militares. Esta Ordem, apesar do cunho religioso, era, também, militar.

Em reconhecimento e devoção à Padroeira do Reino, todas as pessoas da Família Real receberam a categoria de Grã-Cruzes efetivos. As grã-cruzes honorárias eram conferidas a pessoas que tivessem título de nobreza; as comendas, aos que tivessem filiação de fidalgo na Casa Real; e as insígnias de Cavaleiro, aos nobres e empregados que prestassem serviços ou merecessem a real contemplação do Rei. Quando de seu regresso a Portugal, D. João VI transferiu também os livros desta Ordem.


1 comentário:

Anónimo disse...

Viva a República!
SBA