07 março 2007

Detidas sete pessoas por lenocínio

Uma rusga efectuada pela GNR de Faro numa casa de alterne situada nos arredores da capital algarvia, ontem de madrugada, resultou na detenção de pelo menos duas pessoas, supostamente relacionadas com a gerência do estabelecimento.

A GNR de Faro anunciou, esta segunda-feira, a detenção de cinco mulheres e dois homens, portugueses e brasileiros, numa investigação relacionada com a prática de lenocínio, bem como a apreensão de armas e papel para fabrico de notas falsas.

A acção começou às 2:30 da madrugada de domingo num estabelecimento de diversão nocturna próximo da cidade de Faro e culminou na detenção 5 brasileiros (4 mulheres e um homem), com idades compreendidas entre 26 e 42 anos, por estarem em situação ilegal no país.

Na operação participaram 24 militares da GNR e seis agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Além da busca ao estabelecimento, os agentes da autoridade detiveram o proprietário da casa, um português de 43 anos de idade, e a gerente, uma brasileira de 48 anos, em Quelfes (Olhão) e São Brás de Alportel, respectivamente.

No estabelecimento foram apreendidos alguns documentos e material que indiciam a prática de prostituição nos quartos anexos e todos os presentes foram inquiridos na qualidade de testemunhas.

Na residência do proprietário do estabelecimento, em Quelfes, foram apreendidas várias armas proibidas - um revólver, uma besta, duas carabinas de calibre 22, uma caçadeira, um spray de autodefesa e uma faca de mato -e munições, para além de casa títulos do tesouro no valor de 150 mil dólares norte-americanos e material que indicia a prática de falsificação de moeda em notas de 50, 200 e 500 euros.

Fonte da GNR revelou entretanto à Lusa que aquele material consistia em papel branco já cortado, que depois de submetido a luz ultra-violeta revelou um tratamento prévio semelhante aos daquelas notas.

Os sete detidos foram hoje presentes no Tribunal de Faro, para aplicação das devidas medidas de coacção.

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