A GNR de Faro anunciou, esta segunda-feira, a detenção de cinco mulheres e dois homens, portugueses e brasileiros, numa investigação relacionada com a prática de lenocínio, bem como a apreensão de armas e papel para fabrico de notas falsas.
A acção começou às 2:30 da madrugada de domingo num estabelecimento de diversão nocturna próximo da cidade de Faro e culminou na detenção 5 brasileiros (4 mulheres e um homem), com idades compreendidas entre 26 e 42 anos, por estarem em situação ilegal no país.
Na operação participaram 24 militares da GNR e seis agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Além da busca ao estabelecimento, os agentes da autoridade detiveram o proprietário da casa, um português de 43 anos de idade, e a gerente, uma brasileira de 48 anos, em Quelfes (Olhão) e São Brás de Alportel, respectivamente.
No estabelecimento foram apreendidos alguns documentos e material que indiciam a prática de prostituição nos quartos anexos e todos os presentes foram inquiridos na qualidade de testemunhas.
Na residência do proprietário do estabelecimento, em Quelfes, foram apreendidas várias armas proibidas - um revólver, uma besta, duas carabinas de calibre 22, uma caçadeira, um spray de autodefesa e uma faca de mato -e munições, para além de casa títulos do tesouro no valor de 150 mil dólares norte-americanos e material que indicia a prática de falsificação de moeda em notas de 50, 200 e 500 euros.
Fonte da GNR revelou entretanto à Lusa que aquele material consistia em papel branco já cortado, que depois de submetido a luz ultra-violeta revelou um tratamento prévio semelhante aos daquelas notas.
Os sete detidos foram hoje presentes no Tribunal de Faro, para aplicação das devidas medidas de coacção.
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